Quando penso que vejo, quem olha por mim enquanto estou pensando? Fernando Pessoa
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[LIVE] “A formação do artista” | COM MARCOS BECCARI
A formação do artista Nesta Live com Marcos Beccari, falamos acerca de como se deu a constituição do “artista” na Renascença europeia; as condições objetivas e subjetivas de seu aparecimento histórico. Esse conteúdo servirá também como base de nosso primeiro encontro do curso PROCESSOS POÉTICOS, que inicia em 15 de abril.
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 3”: PRIMEIRA AULA | NARRAÇÃO FIGURADA E IMAGEM NARRATIVA
“Por mais evidente que pareça ser seu “grau de similitude”, uma pintura realista é necessariamente convencional. O manejo das cores, por exemplo, passa pela consciência de que não se trata de cor vista (que é luz, não pigmento), da mesma forma que uma palavra não se assemelha, visual ou foneticamente, ao que ela designa. TodaContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 3”: PRIMEIRA AULA | NARRAÇÃO FIGURADA E IMAGEM NARRATIVA”
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 2”: PRIMEIRA AULA | PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
No primeiro encontro do Módulo 2, cujo conteúdo ora compartilhamos, preferimos abordar diretamente alguns dos conceitos centrais da psicanálise – será mais útil ter noção do que seja essa área do saber, para então mensurar sua contribuição à arte e a natureza de suas implicações mútuas. Durante as quatro horas do encontro discorremos acerca dosContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 2”: PRIMEIRA AULA | PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO”
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] PRIMEIRA AULA (parte II) | DESINVENÇÃO DA VISÃO
Ao final do último artigo, falamos que somente o desejo do artista é capaz de o manter em atividade. Reforça essa noção o fato de que a arte é um trabalho sem finalidade, o qual não possui utilidade per si em um sistema de circulação de mercadorias. Num contexto de “realismo capitalista[1]”, todas as atividadesContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] PRIMEIRA AULA (parte II) | DESINVENÇÃO DA VISÃO”
[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] QUINTA AULA | CONSTRUINDO UM PROJETO DE TRABALHO
Ajuda-nos senhor a colher a importância das perguntas que nos desestabilizam, em vez de nos tornarmos, com idade adulta, profissionais da fuga. Cardeal TOLENTINO MENDONÇA Até agora falamos do problema das identificações e como indexam o imaginário, e mesmo alienam o espectador. Em vias de iniciarmos o trabalho prático do Curso, é hora de encararContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] QUINTA AULA | CONSTRUINDO UM PROJETO DE TRABALHO”
[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] QUARTA AULA | AS DIMENSÕES DA IMAGEM (PARTE II)
“Me deram um nome e me alienaram de mim” CLARICE LISPECTOR Desde o primeiro encontro, temos falado sobre a experiência, e concluímos que “ver” é equivalente a sofrer um tipo de experiência visual. A psicanálise oferece um instrumental teórico para compreensão da estrutura ontológica da experiência, com a vantagem adicional de que sua metapsicologia éContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] QUARTA AULA | AS DIMENSÕES DA IMAGEM (PARTE II)”
[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] TERCEIRA AULA | AS DIMENSÕES DA IMAGEM (PARTE I)
Paul Valéry ministra as Lições de poética no Collège de France a partir de elaborações que partiam da crítica ao academicismo vigente na arte, e da exigência da participação ativa do artista (em toda sua subjetividade) na concepção da obra. No último encontro, vimos como o autor vai assim dando contorno ao que mais tardeContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] TERCEIRA AULA | AS DIMENSÕES DA IMAGEM (PARTE I)”
[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] PRIMEIRA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO (PARTE 2)
Expliquei para alguém o sentido que via na militância política, e ouvi: “esse mundo mudou, hoje não se trata mais de fazer pelos outros, representar a voz dos outros… Hoje é ensinar a fazer”. Aceitei a crítica e, com o tempo incluí um adendo: “ensinar a fazer e compartilhar processos”. Aquela observação me ensinou umaContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] PRIMEIRA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO (PARTE 2)”
[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] PRIMEIRA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO (PARTE 1)
Toda expressão artística é, antes de tudo, expressão de um erro. Tenho uma ideia ou conceito que me parecem perfeitos; basta lançar mão de um lápis: pronto, o traço já não está à altura da ideia, o desenho não expressa devidamente o conceito. Por mais que tente aprimorá-lo, a dimensão platônica implícita em toda açãoContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 3ª ED] PRIMEIRA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO (PARTE 1)”
TEXTO DE CURADORIA | “ÁGUA DE VER”, EXPOSIÇÃO DE MARCOS BECCARI
Última semana para visitação da exposição Olhar Submerso, de MARCOS BECCARI, em exibição da Fundação Cultura de Curitiba. No post, segue nosso texto de curadoria…
[PROCESSOS POÉTICOS 2ª EDIÇÃO] QUINTA AULA | A PSICANÁLISE E OS SENTIDOS DA IMAGEM
Falamos da experiência visual que arquitetou a própria inscrição do artista como testemunha da História enunciando, assim o lugar do artista. A esta altura, já distinguimos com maior clareza o que são vivências cotidianas (pelas quais passamos a todo momento no viver), e tal experiência visual – que é a “vivência elaborada”. Anteriormente, também defendemosContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 2ª EDIÇÃO] QUINTA AULA | A PSICANÁLISE E OS SENTIDOS DA IMAGEM”
[PROCESSOS POÉTICOS 2ª EDIÇÃO] SEGUNDA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO
O tema deste encontro do Processos Poéticos já está em parte no texto da edição anterior do curso, abordando algumas das relações entre olhar e a visão que sustentam a intervenção do artista (seu processo criativo). Este assunto servirá como introdução ao método de “desver”, que no Programa denominamos sob o título A desinvenção daContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 2ª EDIÇÃO] SEGUNDA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO”
[PROCESSOS POÉTICOS] SÉTIMA AULA | MODERNO/PÓS/MODERNO: NOS LIMITES DA ARTE
Este é o último conteúdo teórico do Curso PROCESSOS POÉTICOS, que encerra dia 28/06 com apresentação dos trabalhos práticos desenvolvidos pelos participantes. Reservas para segunda edição (prevista para Agosto de 2021) através do contato no site! A década de 1960 relativizou a dimensão humana em todos os sentidos – talvez tanto quanto o heliocentrismo (teoriaContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS] SÉTIMA AULA | MODERNO/PÓS/MODERNO: NOS LIMITES DA ARTE”
[PROCESSOS POÉTICOS] SEXTA AULA | Síntese e representações
O problema com estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história se tornar a única história. CHIMAMANDA ADICHIE O que se costuma chamar de “representação” em arte não é, senão síntese: produto de escolhas deliberadas. A condição representacional é assim, paradoxalmente, a de não emular o real.Continuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS] SEXTA AULA | Síntese e representações”