As estruturas semânticas e identitárias que estabilizam nossa experiência de realidade evitam que o Real emerja em toda a sua violência e caos. A tarefa da poética é desarticular a linguagem de seus condicionamentos “antropologofalocêntricos”[1], reintegrando à palavra seu poder criativo, para além de simulacros.
Compartilho mais uma parte do conteúdo do Processos Poéticos, desta vez tematizando as identificações (no artigo anterior, você encontrará alguns temas introdutórios). Na música O Quereres – composição de Caetano Veloso, o autor fala em decassílabos a respeito do querer humano e certo “desreconhecimento” de si para consigo mesmo, procedente de uma divisão interna que nos faz querer uma coisa que na verdade é outra. A canção ilustra como a essência do desejo humano é um descompasso inevitável entre expectativa e frustração. Ou seja, a “outridade” de um querer que nos habita, mas é incontrolável, revela mais de nós do que os gostos e predileções conscientes.
As identificações
Nossa intenção é abordar o tema das identificações no que ele concerne à constituição das referências que balizam nossa poética. Nosso contato com as coisas o mundo, principalmente objetos estéticos (objetos sensíveis, que de fato tocam os sentidos) é o que produz nossa subjetividade. É desde aí que a Psicanálise ajuda a compreender o sentido da experiência – fundamento da constituição do sujeito e ao mesmo tempo do fenômeno artístico.

Enquanto síntese, a arte não copia, tampouco reproduz a realidade (uma “realidade una” sequer existe, conforme veremos); a arte emula coordenadas constitutivas da experiência, uma vez que a informação que recebemos da realidade não são mais que coordenadas simbólicas que criam “experiências” de realidade. Nosso contato com a realidade, aliás, é bastante precário: instável, baseada em predisposições, crenças e ideologias, sujeito às injunções desviantes dos sentidos, passível de desagregar-se e voltar a se agregar de outro modo com o passar do tempo. Tal precariedade, em geral é o grande tema da arte – um tema permanente no horizonte da arte contemporânea.
Para abordar melhor, pensemos no seguinte: na vida cotidiana, a princípio todos temos um “eu”; simplesmente “somos”, intuitiva e espontaneamente. Porém o “eu”, na verdade é uma complexa função construída através dos processos de identificação. Essa função do “eu” revela não ser este uma coisa só, integrada, homogênea, sempre igual a si mesma – ela é precisamente o que unifica a heterogeneidade inerente à personalidade, esta sempre caótica: é aí que o “eu” nos entrega uma vivência de estabilidade, de certa “unidade”, cujo elemento central é a imagem; e, mais especificamente, a imagem do “eu”. Ainda que tal imagem seja decisiva na constituição da “função do Eu”, ela é, no fundo um enredo ilusório. E aqui nos deparamos com uma questão bastante significativa às artistas visuais: o que é uma imagem? Como se dá a experiência visual que forma o ato da criação artística, o ato poético?
Quase todo o edifício teórico de Jacques Lacan é pautado pela imagem; por isso sua obra nos ajuda a pensar a arte e os processos de criatividade. Efetivamente, um dos primeiros conceitos que Lacan expõe é o do “Estádio do espelho”, que abordamos num antigo vídeo na sequência (minuto 6′ a 10′):
Je e moi
Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
FERNANDO PESSOA, 18 de setembro de 1933
A experiência que articulou a inscrição do artista como testemunha da História no Renascimento (vimos como o experimento de Brunelleschi enunciava o próprio “lugar do artista” ao regular a experiência de um estar no mundo – constitutivo do fenômeno artístico) tem uma condição de existir: é preciso um sujeito da experiência; não há experiência sem sujeito. Logo, nos cabe falar inicialmente do artista enquanto sujeito para então abordar o sujeito enquanto artista.

(Um parêntesis: quando falo de experiência visual, não se trata das vivências sofridas no cotidiano: experiência visual é a vivência elaborada em linguagem, metabolizada na palavra, cuja ludicidade nos permite tratar dos eventos internos estando de fora deles, como objetos do nosso pensar – fenômeno que nos coloca na posição de sujeitos. Tal como o bebê diante do espelho entende a si e a dimensão do próprio corpo mediante a imagem fora de si mesmo, a linguagem é simbólica; o simbólico é metafórico – a metáfora estabelece um jogo com seus objetos, uma vez que não são eles em si, mas representações, como atores num teatro; sendo representações, conseguimos lidar com eles, encenar com eles, performar. Assim o Real fica de fora da experiência porque, afinal é impossível sua lida direta. Eis a razão, aliás, da terapêutica analítica acontecer por meio da palavra; falando a respeito do que aconteceu, logramos não só “organizar os pensamentos” – conseguimos representá-los como um diretor de teatro, editando o acontecido no propósito de criar uma síntese para nossa história; escrevemos com palavras o roteiro de nossa vida e, inconscientemente seguimos esse roteiro. No divã, o psicanalista vai procurar os furos, a “forma negativa” do discurso do analisando – que é o discurso do moi a fim de perscrutar sob ele sintomas do Real, dado que o desejo é a sempre a causa de nossos sintomas).
Retornando, então à constituição do sujeito pra chegarmos no tema das identificações… Sendo o “eu” uma função psíquica complexa, sua dinâmica de surgimento é construída ao longo da vida através dos chamados “processos de identificação”. E mais: esse “eu” não é integrado, homogêneo num só corpo, tampouco sempre igual: ele é estranho, disforme, fragmentário. Atenção aqui: o elemento que unifica a heterogeneidade da personalidade é justo a imagem. A imagem nos entrega a vivência de uma certa unidade; e mesmo que essa imagem unificada do Eu seja decisiva na constituição da “função do Eu” – antevemos como tal “unidade” é um enredo ilusório: uma síntese de coordenadas. Por isso a grande questão aqui é saber “o que é uma imagem?” se quiseremos saber algo a respeito da experiência do ato criativo.

Voltemos algumas casas pra lembrar o que é o Real… Em outro texto comparei-o ao antigo super-herói Homem invisível, com a diferença de que o Real nunca é visto, nunca se materializa; só pode aparecer enquanto efeito de linguagem (e aí temos o inconsciente). Por que o Real não aparece? Porque só se vê e concebe algo enquanto forma; o Real não é forma. Sempre que ele se coloca, é preciso traduzi-lo em Forma, sintetizá-lo em linguagem, metabolizar sua expressão, qualquer que seja, no simbólico.
O que é real? Real é a “morte”, a precariedade, o absurdo da existência cujos sentidos são puramente ilusórios; real é a certeza implacável da morte… Mas ora, se temos noção disso, por que a realidade não se mostra com todo seu horror apocalíptico, apresentando-nos, pelo contrário, só estabilidade a nosso redor indicando que “tudo vai dar tudo certo”? De onde vem essa sensação de que nada de ruim irá acontecer, e o destino trágico aparecer não como algo absurdo, mas como coisa regulada, normal, previsível? Isso se dá porque a vida é sempre apresentada dentro de um sistema de coordenadas – ou seja, só aparece compreensível, mensurável e prosaica porque retiramos dela um elemento: esse elemento é a própria realidade.
Tudo o que no entorno parece estabilizado é, no fundo sustentado por coordenadas simbólicas que orientam aexperiência: se são simbólicas, são por extensão ficcionais e o fato de serem coordenadas simbólicas ficcionais, sugere que a vida em vigília é uma edição de imagens e representações (coordenadas). Em outros termos: uma narrativa que inventamos para nós mesmos. Essa função, Lacan denomina “moi“: trata-se de um perfil criado pra nos apresentar mais ao mundo do que a nós mesmos.
Eu X isso
Não sou eu que sou o palhaço, mas sim esta
sociedade monstruosamente cínica e tão
inconscientemente ingênua, que joga o jogo
da seriedade para melhor esconder sua loucura.
SALVADOR DALÍ
Freud começa sua obra pelo estudo da “histeria”, na época um distúrbio comum na sociedade europeia; a criação da psicanálise é a resposta que Freud dá a esse problema. O fundador da Psicanálise concluiu que os estranhos fenômenos das histéricas acusavam uma natureza espantosa: uma divisão fundamental do sujeito – significando que “função do eu” não habita de fato, ou seja, não coincide com a consciência do sujeito. Daí a sua famosa elaboração: “o homem não é senhor em sua própria casa”. Isso possui uma série de consequências, como o fato considerável de que a consciência é um conceito produzido, tanto quanto a própria subjetividade. Ambas não nascem com o sujeito; formam-se a partir de novas enunciações, chamados “processos de subjetivação”.

Nossa subjetividade, enfim não é nossa, nem é subjetiva: trata-se de uma relação dialética com o meio e a cultura. Para Freud e para Lacan, o sujeito aparece como uma disjunção (uma cisão) entre a história que conta no enunciado e a enunciação que produz. Ou seja: um corte entre aquilo que concebo de mim mesmo – modo pelo qual me apresento aos outros e com o qual busco reconhecimento, e aquilo em mim que me é desconhecido – mas que sem querer denuncio através de lapsos, atos falhos, sonhos, e principalmente sintomas.
Um caso emblemático relatado por Freud é o da Srta. Cecille (Ana von Lieben), que chegava ao consultório com uma dor agudíssima na face, sem qualquer explicação fisiológica. Freud escreve que na sessão de análise Cecille relatou uma conversa com o marido:
“Ela descreveu uma conversa que tivera com ele [seu marido] e uma observação dele que ela sentira como um áspero insulto. De repente, levou a mão à face, soltou um grande grito de dor e exclamou: ‘Foi como uma bofetada no rosto’. Com isso cessaram tanto a dor como o acesso”
FREUD, Estudos sobre a neurose, 1976, v. 2, p. 227
Veja que o marido não bateu na esposa; se limitou a dizer algo certamente muito deselegante. Freud entendeu o óbvio: o sintoma é uma forma de expressão do corpo, algo que toca e mobiliza o corpo, porém insustentável no sujeito. Logo, o sintoma é a vazão de uma tendência que o sujeito possui, embora não reconheça como sua.
Os estudos a respeito das chamadas “histéricas” – na época tidas como mulheres “possuídas pelo demônio” – levam Freud à conclusão de que não era o demônio que tomava suas funções motoras, outrossim elas próprias o faziam sem admitir, tampouco controlar suas ações. Um sintoma comum na época era a simulação ou encenação de atividades sexuais em público pelas histéricas – algo inimaginável no contexto da sociedade austríaca burguesa da era vitoriana. Quando questionadas sobre o significado daquele estranho teatro, as mulheres afirmavam serem mães respeitáveis, mulheres cientes de sua posição, mas que no entanto eram “tomadas por isso” que se apossava de seus corpos e suas ações. Elas, contudo, não eram “isso”.

Freud entreviu duas funções no sujeito: o “eu” e o “isso”. Esse “eu” é o que Lacan denomina como moi – função da consciência na qual me reconheço e me apresento, porém que não comporta minhas tendências desiderativas; não expressam o que realmente desejo. Esse desejo estaria em outro lugar – corresponde a outra função do eu: aquilo que Lacan chamará de Je.Com o “moi”, as histéricas se representavam socialmente dentro de um papel com o qual não estavam intimamente implicadas, apenas performavam socialmente; com o “Je” elas podiam realmente ser, mesmo que não se reconhecessem nele, porquanto se manifestasse à revelia de sua vontade. Daí que Lacan mais tarde enunciará que o objetivo ético da Psicanálise é oferecer uma via de acesso pra que o sujeito se reencontre nisso – a síntese de Lacan é: “lá onde estava ‘isso’, devo Eu emergir” (lá onde esta o moi, deve o Je emergir).

Na época de Freud, a principal decorrência desse fato fora absolutamente inaceitável pela comunidade médica, pois acarretava a hipótese do inconsciente. A condição para se aceitar a cisão do ser era a pressuposição de “um corte”, uma divisão no sujeito moderno – que deixava então para trás a transparência e autodeterminação herdadas desde Descartes. Para dar lugar ao inconsciente, era preciso colocar em xeque o sujeito cartesiano (continua no próximo artigo).
[1] Termo cunhado por Sueli Rolnik. Veja em: https://www.youtube.com/watch?v=GjsRiQB_5DY&t=1930s
Imagem da capa:
BERLINDE DE BRUYCKERE, “Quan“, 2009-10, wax, epoxy, iron, cushion, 50 × 155 × 80 cm. Courtesy of Hauser & Wirth © Berlinde De Bruyckere. Photo: Mirjam Devriendt
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