POR QUE A ARTE É INÚTIL (E DEVE PERMANECER ASSIM)?

IRENE GONZÁLEZ, 2019 | lápis Conté sobre papel (76x112cm)
Convidado a participar da Conferência online “(a)cessar o Real, que ocorrerá em 30 de Outubro- fiz algumas reflexões sobre a eficácia simbólica da arte no contexto atual, e sua relação com o Real.

WENDELIN WOHLGEMUTH, 2020 | óleo sobre tela (12inx13in)

Caetano Veloso chorou duas vezes ao se lembrar da música de Francisco Alves  “Onde o Céu Azul é mais Azul”. Bastou pronunciar o título da canção durante entrevista para o documentário que conta sua passagem pela prisão (Narciso em Férias), no qual o cantor também se emocionou vendo as fotos que há 30 anos lhe inspiraram os seguintes versos: “Quando eu me encontrava preso na cela de uma cadeia foi que eu vi pela primeira vez as tais fotografias em que apareces inteira, porém lá não estavas nua – e sim coberta de nuvens…”

Tive experiência semelhante quando voei pela primeira vez. Era um dia nublado e, quando o avião atravessou as nuvens, subitamente me dei conta de como é fina, quase inexistente, a camada de nuvens que nos separa de um imenso e permanente céu azul. Minha emoção foi tamanha que não cabia em mim: precisei evocar uma imagem que me permitisse simbolizá-la. Enfim, chorei quando, involuntariamente, me veio à memória Blue Skies, canção de Irving Berlin.

Perceba como, nessas circunstâncias ocorre o avesso do esperado: a arte não dá conta de passar o próprio recado. Sua função aqui não é informar a respeito dela própria – porém daquilo que nós mesmos sentimos. Ela media (como a “mídia”) ou articula nosso contato com o que a emoção tem de real – o Real em si não possibilita acesso a não ser por palavras (esse “cobertor não cobrindo nada das aparências”, como escreveu Pessoa). A emoção efetiva, o frio na barriga, a garganta seca, o dente se quebrando na boca na hora do acidente, lábios esfolando no asfalto, ranger de dentes, o susto, o êxtase, o medo, o pânico, o pressentimento da catástrofe: para tudo isso não há palavras suficientes. Entretanto, elas são tudo o que nos resta, além das imagens.

A arte útil

Em uma live recente, o escritor Rogério Pereira menciona um dos momentos mais comoventes de sua vida, sobre o qual escreveu um conto: seu irmão carregando um pacote com pães, mortadela e café para aqueles que iriam velar com ele o corpo da filha. “É impossível, não há literatura que dê conta disso. Pode dar sentido pra mim, mas nunca vai fazer sentido pra ele [seu irmão, pai da criança morta]” – diz Rogério. O entrevistador replica: “no entanto, o leitor tem a própria vivência a partir do texto que você traz da realidade, ou vivência, que foi transformada em texto.” Um texto não dá sentido para uma experiência traumática, é o que deduzimos das palavras do escritor; um texto ativa vivências dos próprios leitores, é o que deduzimos das palavras do entrevistador em questão. É verdade, a música de Berlin não deu sentido pra minha experiência no avião. O caso é que eu não a poderia ter vivenciado sem a música. O sentido original –aquilo que senti dentro de mim no momento, perdeu-se para sempre ao encontrar uma imagem (no caso, uma canção) capaz de simbolizá-lo. Foi a música que me fez sentir? Sim; ela me permitiu conhecer o que eu mesmo sentia. Agora meu repertório de afetos é maior.

Se a arte “não dá conta de expressar seu próprio recado”, que função terá ela? Ao reconstituir coordenadas da experiência efetiva, a arte emula certas vivências que seus interlocutores talvez não pudessem ter por si mesmos, quando tais coordenadas não estariam dadas. Eis a força da poesia: através do eu-lírico, eu me reconheço como o “outro” do outro. O poder da narrativa é aí absoluto: ela recria as coordenadas da experiência, ensinando a construir fantasias, e nos ensinando “como desejar”, segundo ensina Slavoj Zizek  seu famoso documentário sobre cinema e ideologia.

PERE LLOBERA, óleo sobre tela
PERE LLOBERA, óleo sobre tela

A ideia é mais ou menos assim: quando sou capturado pela narrativa e acabo por tomar partido de certo personagem de livro ou filme, estou vendo o mundo sob a perspectiva dele, sua posição subjetiva, seu modo de pensar: naquele momento, estou “sendo ele” através das coordenadas de uma vida que me foram insinuadas pelo entrecho. Por isso rimos ou choramos, conforme as venturas ou desventuras de nossos heróis: de algum modo, a arte funciona como um substitutivo para que eu possa viver uma emoção real, e ao mesmo tempo barrá-la.

A arte não tem utilidade; possui, no entanto, clara função: inserção estética e qualificação dos sentidos (ou seja, nossa capacidade sensorial). Ela flexibiliza, esgarça o tecido de nossas gramáticas e padrões normativos, a fim de nos aproximarmos um pouco mais de um Real incomunicável. Utilidade tem um porta-copos, uma tampa de caneta. Arte tem função; e esta é uma função social.

Outra entrevista esclarecedora: o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub (ainda esta semana indicado pelo Governo Federal a ocupar por mais dois anos o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial) declarou textualmente, quando ainda ocupava o cargo de ministro: “Eu, como brasileiro quero ter mais médico, mais enfermeiro, mais engenheiro, dentista… Eu não quero mais sociólogo, mais antropólogo; eu não quero mais filósofo com o meu dinheiro. (…) Se o cara quer fazer filosofia, vai fazer com o dinheiro dele. Meu filho pode fazer filosofia? Claro que pode, mas antes: – Filhão, cê já tá trabalhando?”

O que há de subjacente aí não é o desejo de extinção da arte e das ciências humanas; mas algo ainda mais mortífero: é a sua instrumentalização. A condição para que existam é estarem sob financiamento privado – é o que diz ele. Noutros termos: que se submetam à demanda de consumo e se tornem objetos regidos pelo valor de troca. O ex-ministro talvez não ignore que a arte (assim como a filosofia, a antropologia, etc) é justamente a anti-mercadoria por excelência, uma vez que seu valor é simbólico – quer dizer, irredutível aos valores imediatos de uso e de troca. Submetida a essa lógica de consumo, dificilmente essas áreas encontram meios de subsistência…

YOKO NISHIO “Praesidium 7”, 2016 | óleo sobre tela (143 X 233 cm)
YOKO NISHIO “Praesidium 7”, 2016 | óleo sobre tela (143 X 233 cm)

Se o ex-ministro ignorasse isso, o Ministério da Educação não estaria hoje sitiado por militares[1]. Ainda este mês, três nomeações particularmente preocupantes: para presidência da FUNARTE, Lamartine Barbosa Holanda – um coronel da reserva com formação em logística; André Porciúncula, capitão da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) para o cargo de secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura; e Maurício Noblat Weissman, também policial, como secretário nacional de Desenvolvimento Cultural. Todos seguidores de Olavo de Carvalho, ideólogo do governo Bolsonaro; nenhum deles tem, nem nunca teve qualquer ligação com o setor da Cultura. Essa verdadeira “ocupação militar” demonstra – não apenas a mentira grosseira das promessas de um loteamento “não ideológico” dos cargos do Governo, mas puramente “técnico”; demonstra também, ostensivamente, aquele desejo expresso pelo ex-ministro Weintraub: não o de que a arte desapareça, mas o de que “venha a ter uma utilidade”. Isso é pior que seu desaparecimento e, neste caso, assume outro nome: ideologia. Grosso modo, ideologia é quando as formas artísticas se tornam o disfarce que mascara um projeto de poder. A “arte útil” é a instrumentalização de sua função social.

Quando implicada em um contexto ideológico, a arte assume especificidade funcional, transformando-se em máquina de guerra. O exemplo perfeito é a suposta “guerra cultural” alardeada nos últimos anos, em especial por esse protótipo bizarro da anti-intelectualidade chamado Olavo de Carvalho – que confunde as universidades, os livros, as ideias – a própria cultura pós-ditadura como um “movimento comunista de dominação global” (quando, por óbvio, quem está de fato absolutamente preocupado em dominar é precisamente a sua organização ideológica que diz querer combater organizações ideológicas…) Enfim: ideologia em estado puro. O que vai de contrabando sob a disputa de narrativas é a disputa do real (vide live de José Miguel Wisnik sobre isso, e um contexto mais específico aqui).

Real versus Virtual

Eis onde o real fenomênico, cotidiano, se encontra com o Real da psicanálise lacaniana: o engajamento paranoico é uma forma intensa de exorcizar o desejo de parcelas significativas da população. É através da paranoia, do delírio paranoico, que o fascismo constela. Assim como o neurótico realiza, por meio das atrocidades do ditador, suas próprias fantasias homicidas reprimidas, o controle por meio da arregimentação da paranoia promove também processos de identificação, neste caso, em escala nacional. Certo tipo de subjetividade regressiva acredita mais facilmente em fake news como a “mamadeira de piroca” do que no vírus letal que já infectou mais de 30 milhões de seres humanos, que já faz um milhão de vítimas pelo mundo. Tal é a razão dos órgãos de cultura serem – não extintos, mas, pelo contrário, acirradamente disputados e aparelhados, não à toa justamente pelo próprio olavismo, em sua cruzada contra as supostas (e invisíveis) “forças comunistas globais”.

Dizer que a arte não tem utilidade, mas possui função social, equivale dizer que, sem ela, seríamos trogloditas: não haveria este teclado em que digito, nem o computador, nem nada em minha escrivaninha, nem o layout deste site (todos dependeram do trabalho de muitos designers, e de artistas antes deles). Sem arte, eu estaria vestindo um saco de estopa, pois não haveria estilismo ou design de moda; meu apartamento não existiria, sem a arquitetura, moraríamos em cavernas; minhas emoções, sem a educação estética tributária das artes, seriam grosseiras; minha empatia, embotada; eu não estaria com uma música na cabeça, como estou agora; meus ouvidos não teriam nenhum tipo de sensibilidade a não ser a de detectar perigo; meu escrever e falar – toda minha comunicação, se restringiria à mais estrita função objetiva; não passaria de grunhidos.

Principalmente, o meu olhar diante do mundo. Que seria de mim sem os incontáveis livros que aprofundam minha formação, desde a infância? O que eu conheceria do mundo sem a fotografia e o cinema, que me trazem histórias e experiências culturais de países que nunca visitarei? Que tamanho teria meu mundo interior sem a arte? Em uma live comovente, a cantora Zélia Duncan expressou essa função artística de forma brilhante ao rebater, justamente comentários de pessoas que afirmavam “não precisar da arte” (assista aqui). É curioso que um período de absoluto descaso pela arte tenha antecedido um momento em que – segundo manchete da Globo desta semana: “a arte ameniza o isolamento em tempos de pandemia”

A arte cria laços – pontes entre as ilhas de nosso arquipélago: pode ser um antídoto poderoso contra o isolamento.

E não só isso. Shakespeare, Camões e Dante, para nos limitar apenas à poesia, introduziram centenas de vocábulos no idioma, ajudando a conformar a estrutura lexical de suas respectivas línguas. Shakespeare, por exemplo, adicionou mais de 300 palavras e expressões à língua inglesa (em outras fontes, esse número sobe para 2200).

MAE READ "Bubble", 2020 | óleo sobre tela (12 x 12 in)
MAE READ “Bubble”, 2020 | óleo sobre tela (12 x 12 in)

A pandemia forçou a entrada em cena da “virtualidade”. Algoritmos, cookies, bots – enfim, todos esses robôs da tecnologia virtual (já em circulação há alguns anos), agora potencializados, reequacionam nossa relação com o conceito de realidade. A novidade é que os robôs de hoje fazem com que nós pareçamos novidade. Eles são um sonho antigo da espécie – uma projeção que Leonardo Da Vinci, por exemplo, já concebia com bastante clareza. Nós somos o elemento novo no contexto tecnológico; não a tecnologia. Os robôs são adaptados a nós e possuem uma interface (sua relação com os humanos, feita nos mínimos detalhes por programadores e designers UX) absolutamente sofisticada: é nossa relação com eles o que precisa ser constantemente reinventada.

De certo modo, a utopia presente é reescrever o passado, recolocando a tecnologia em perspectiva.

Sob tais condições, a pandemia é uma oportunidade histórica de reflexão sobre o impacto da virtualidade. Há dois anos, no Museu Nacional em Brasília, vi uma exposição cujo tema era, justamente as articulações entre arte e tecnologia. Jamais poderia imaginar que apenas dois anos depois aquilo tudo estaria de certo modo datado (tendo em vista a enorme transformação que o isolamento social causou no campo artístico e tecnológico). Mas não é de hoje que a questão oferece tema à reflexão: inúmeros seriados e documentários alertam para o lado sombrio da conexão midiática – tais como “Kiss me First”, “Better than Us”, “Love, Death + Robots”, “Como vender drogas online”, “Black Mirror”, “Privacidade Hackeada”, “A era dos Dados”, “O Dilema das Redes Sociais”, etc.

Num episódio da série Better than Us, um personagem põe a filha pequena para dormir. O cenário é absolutamente tradicional: o quarto à meia luz, a cama – todas as coordenadas do imaginário a que estamos acostumados, com exceção de um detalhe: parte disso é uma holografia de realidade virtual que ajuda a criança a se acalmar. Trata-se de um mundo futuro atravessado pela tecnologia, onde todos possuem chips implantados. O mais interessante da cena, porém, é que, para dormir de vez, a criança pede ao pai que conte uma história. E ela escolhe: A Bela e a Fera.

ANDREA SALVATORI “me suicide”, 2001 | cerâmica (56x56x10cm)
ANDREA SALVATORI “me suicide”, 2001 | cerâmica (56x56x10cm)

Esta sutil inserção revela algo importante: a narrativa é uma poderosa tecnologia, um instrumento tecnológico de ampla envergadura, que desempenha papel fundamental na constituição cultural. Sem ela, talvez fôssemos todos psicóticos. Todavia com ela, o poder dominante pode também psicotizar: já encarcerou a muitos nas teias da paranoia política, como vimos acima.

Subjetividades deslocadas

Mas essa paranoia que alucina o Real talvez não seja propriamente uma “crise do pensamento ou da cultura”, como se tem constantemente definido o atual momento. Nem a palavra crise é exata – dá a ideia de que, uma vez passado o momento “crítico”, retornaríamos ao nível anterior. Nesta mesma lógica, a “crise econômica” não é exceção no interior das economias de mercado (governar no capitalismo é propriamente conter danos, minimizar os efeitos de uma crise permanente…). Nossa própria relação com o Real já é, ela mesma, precária. O modo de relação entre os sujeitos e sua época (ou seja, entre eles e as formas de desejo que constituem o Real em seu tempo) é uma relação instável, conflituosa: também uma contenção de danos da psique contra o trauma permanente da existência. Nessa gerência de desejos que sequer revelam a face, acessar o Real é, sobretudo, operar em uma chave temporal, ou seja, seguir a subjetividade própria de uma época, margeando os imaginários que lhe dão contorno.

PHIL HALE, "Nitrate" | óleo sobre tela
PHIL HALE, “Nitrate” | óleo sobre tela

O conflito que talvez melhor defina o atual momento é o seguinte: em plena era tecnológica onde a realidade se dessubstancia, o lugar subjetivo tem se restringido a concepções primitivas bastante arcaicas (e, portanto, paranoicas): família, tradições, religião e submissão a um poder secular absoluto. O conceito de “decadência ideológica”, elaborado por Lucácks, cabe bem aqui. Em resumo, trata-se da insistência de certas ideias (que emanaram de relações de produção específicas) em permanecer atuantes mesmo após aquelas relações originárias terem se esfacelado. Esta é a razão da intermitência constante da democracia em nosso contexto político, o que explica o autoritarismo sempre latente no Brasil: a base material das ideias defendidas hoje simplesmente não existe mais. Em virtude disso, é necessário que esta mesma base seja alucinada – quer dizer, se torne um delírio (e por isso a facilidade de propagação de fake news). Exemplos bastante objetivos: dos pilares do reacionarismo– tradição, família e propriedade, nenhum se sustenta. Desde o Censo de 2010, o percentual de famílias formadas por casais com filhos caiu de 56,6% para 48,5%; ou seja, a família tradicional brasileira é hoje minoria da população. Quanto à defesa da “sagrada propriedade”, só se for a propriedade dos outros, dos pouquíssimos no Brasil que realmente a tem pois, a rigor, 6 brasileiros concentram a mesma riqueza que metade da população pobre do país. Diante disso, tradição é apenas um adorno, uma palavra sem qualquer significado.

O conceito de decadência ideológica, enfim, parece expressar bastante bem o atual momento de conflito no real e com o Real, especialmente se abordado segundo uma ótica de “subjetividades deslocadas e em constelação”; não apenas como relações histórico-dialéticas porque a cronologia histórica é justamente contradita nesse “desenraizamento” subjetivo que não segue ordem temporal, nem lógica; ele tampouco condiz ao sistema das relações de produção e de classes –uma vez que é bem mais fluido e indeterminável. O conflito com o real aí pode ser enunciado como sendo um momento em que certos valores ocultos da cultura voltam a se associar, formando a ilusão de um sujeito ainda vivo e coeso capaz de se contrapor ao esfacelamento e liquidez da contemporaneidade (e do próprio Real). Oportunamente, o autoritarismo – com seus conceitos paranoicos de pátria, família, “Deus acima de todos”, etc., busca se aproveitar dessa vacância subjetiva para cooptar hegemonia política.

Em resumo, poderíamos dizer que o pensamento hoje não está em crise; é a subjetividade que não habita o seu tempo devido…

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[1] Hoje no Governo, onze mil militares ocupam cargos civis (desses, 2.930 da ativa e 8.450 da reserva). Fonte aqui


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PARTICIPANTES: Marco Leite, Psicanalista e  Coordenador da Pós-graduação em Fundamentos da psicanálise pelo Instituto ESPE, convida a Psicanalista Dra. Joana Sanches, o Psicanalista Dr. Daniel Omar Perez, o Artista Visual Gustavot Diaz e a Psicanalista e crítica de arte Bianca Dias, para bater um papo sobre este tema convidativo aos analistas e a todo o público que se interessa pela arte e por psicanálise.
desenho da capa | IRENE GONZÁLEZ, 2019 | lápis Conté sobre papel (76x112cm)

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Publicado por Gustavot Diaz

Artista visual e escritor, co-fundador do espaço artístico MÍMESIS | Conexões Artísticas em Curitiba, e ministrante do curso Processos Poéticos. Vive atualmente em Porto Alegre (RS).

3 comentários em “POR QUE A ARTE É INÚTIL (E DEVE PERMANECER ASSIM)?

  1. Trabalhei este texto hoje com os estudantes da UFSB que integram o Grupo de Pesquisa OCA. Foi uma experiência muito bacana, todos gostaram da leitura. Agradeço imensamente por este presente, tão bem estruturado e que se mostrou excelente ferramenta pedagógica para tratar de arte contemporânea.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Mariana, não tenho palavras para agradecer esta tua atenção! Para alguém como eu (sempre preterido pela Academia) ter um artigo servido para contribuir com a formação pedagógica de discentes, por menor que seja, é uma grande honra! Gratidão…

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