Quando penso que vejo, quem olha por mim enquanto estou pensando? Fernando Pessoa
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[PROCESSOS POÉTICOS 5ª ED] ENCONTRO 1 | “Desinvenção da visão” (Parte II)
Todo artista intui e de algum modo sente na pele que sua atividade criativa não é devidamente aceita; e quando aceita, não é bem compreendida. Nesse caso é ainda pior: a censura é intolerável, mas não há interdição maior do que articular uma língua que ninguém entende, numa linguagem que nada significa aos outros. Realmente,Continuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 5ª ED] ENCONTRO 1 | “Desinvenção da visão” (Parte II)”
[LIVE] “A formação do artista” | COM MARCOS BECCARI
A formação do artista Nesta Live com Marcos Beccari, falamos acerca de como se deu a constituição do “artista” na Renascença europeia; as condições objetivas e subjetivas de seu aparecimento histórico. Esse conteúdo servirá também como base de nosso primeiro encontro do curso PROCESSOS POÉTICOS, que inicia em 15 de abril.
[PROCESSOS POÉTICOS 5ª ED] ENCONTRO 1 | “Desinvenção da visão” (Parte I)
Para cumprir a difícil disposição de se assumir artista, compete ao sujeito compreender a singularidade que distingue o gesto artístico – singularidade esta, que em geral se chama poética. E o meio mais eficiente de expressão desta singularidade é o conhecimento das referências, dos traços pendulares, dos campos semânticos e lexicais do trabalho – ouContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 5ª ED] ENCONTRO 1 | “Desinvenção da visão” (Parte I)”
O constante e o diverso na produção de MARIA TOMASELLI
A imensa, diversificada e, no melhor sentido da palavra, caótica produção de MARIA TOMASELLI reage ao enquadre curatorial contemporâneo que em geral privilegia uma narrativa, um discurso poético-conceitual específico, uma categoria de linguagem: é no caos que essa artista gaúcha se encontra; na variedade, tanto de forma quanto de categorias, seu trabalho produz unidade.
[labPROCESSOS] lab#1: “O tempo das imagens”
A imagem é uma extraordinária “montagem” – não histórica – de tempo” (Didi-Hubermann, 2000, p. 16) O objetivo do labPROCESSOS é a criação de um espaço de debate permanente – para além das edições do curso Processos Poéticos, que ofereça continuidade de estudo aos participantes. O que segue é um resumo do conteúdo do primeiroContinuar lendo “[labPROCESSOS] lab#1: “O tempo das imagens””
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 3”: PRIMEIRA AULA | NARRAÇÃO FIGURADA E IMAGEM NARRATIVA
“Por mais evidente que pareça ser seu “grau de similitude”, uma pintura realista é necessariamente convencional. O manejo das cores, por exemplo, passa pela consciência de que não se trata de cor vista (que é luz, não pigmento), da mesma forma que uma palavra não se assemelha, visual ou foneticamente, ao que ela designa. TodaContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 3”: PRIMEIRA AULA | NARRAÇÃO FIGURADA E IMAGEM NARRATIVA”
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 2”: SEGUNDA E TERCEIRA AULAS | ONDE SE RELACIONAM ARTE E PSICANÁLISE?
Vimos como a psicanálise confere uma constituição radicalmente diferente à “realidade” daquela enunciada pela filosofia e pela ciência até então. Se for compreendida por meio de três registros estruturantes – Real, simbólico e imaginário, ela se torna operativa e sua interpretação mais eficiente. Trazemos alguém mais qualificado para reforçar essa caracterização:
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 2”: PRIMEIRA AULA | PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
No primeiro encontro do Módulo 2, cujo conteúdo ora compartilhamos, preferimos abordar diretamente alguns dos conceitos centrais da psicanálise – será mais útil ter noção do que seja essa área do saber, para então mensurar sua contribuição à arte e a natureza de suas implicações mútuas. Durante as quatro horas do encontro discorremos acerca dosContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] “MÓDULO 2”: PRIMEIRA AULA | PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO”
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] TERCEIRA E QUARTA AULAS | DESVER: A EXPERIÊNCIA VISUAL
A minha musa foi a destruição MALLARMÉ
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] SEGUNDA AULA | AS DIMENSÕES DA IMAGEM
Iniciamos falando do “autorizar-se” como artista; agora alguns apontamentos acerca da recepção e crítica da produção se faz necessário – a começar por um pressuposto básico: elogios estragam o artista.
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] PRIMEIRA AULA (parte II) | DESINVENÇÃO DA VISÃO
Ao final do último artigo, falamos que somente o desejo do artista é capaz de o manter em atividade. Reforça essa noção o fato de que a arte é um trabalho sem finalidade, o qual não possui utilidade per si em um sistema de circulação de mercadorias. Num contexto de “realismo capitalista[1]”, todas as atividadesContinuar lendo “[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] PRIMEIRA AULA (parte II) | DESINVENÇÃO DA VISÃO”
[PROCESSOS POÉTICOS 4ª ED] PRIMEIRA AULA | DESINVENÇÃO DA VISÃO
O exercício da arte exige um questionamento que inicia na interlocução. Neste artigo (um trecho do primeiro encontro do curso Processos Poéticos que inicia em 13 de Agosto) falaremos sobre os desafios na busca de uma voz autoral. Para onde o olhar do artista se (re)volta? E para quê?
[PALESTRA] POÉTICAS DA FIGURAÇÃO CONTEMPORÂNEA | CURITIBA
Conteúdo da palestra apresentada por ocasião da 2ª Mostra do Coletivo FIGURE, na Gibiteca de Curitiba em junho de 2022